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O cancro da mama é uma doença que afeta indivíduos de ambos os sexos, com predominância no sexo feminino. Este é o tipo de carcinoma mais comum entre as mulheres, correspondendo à segunda maior causa de morte por cancro. No entanto, os investigadores trabalham arduamente no sentido de descobrir novos modelos de tratamento, prevenção e deteção atempada da doença. Neste contexto, ao longo dos anos os pacientes com cancro da mama têm melhorado a sua qualidade de vida e aumentado sua esperança média de vida com a doença.
Quanto mais cedo se diagnosticar a doença, melhores serão os resultados obtidos, por isso, há que conhecer os sintomas do cancro da mama, sobretudo os primeiros!
Quando os primeiros sintomas do cancro da mama surgem, e por se tratar de uma doença tão temível, as pessoas tendem em desvalorizar a sintomatologia ou a associá-los a outras possíveis doenças. Muitas vezes, os próprios médicos erram no diagnóstico, pois a queixa do doente pode ocultar informações determinantes para o diagnóstico do cancro da mama.
Assim sendo, há que conhecer quais os primeiros sintomas do cancro da mama e transmiti-los ao médico, em benefício do paciente:
Quando os primeiros sintomas do cancro da mama não são atendidos e a doença evolui, os principais sintomas da doença são:
Nos casos mais avançados do cancro da mama, aos principais sintomas acrescentam-se:
Na presença isolada ou conjunta dos sintomas apresentados, o paciente deve ser observado por um médico especialista. Quanto mais precocemente for diagnosticado o cancro da mama, melhor são as hipóteses de recuperação.
No diagnóstico do cancro da mama, o médico deve atender à história clínica do paciente. Se existirem casos de cancro na história genealógica do paciente, maiores são as probabilidades de desenvolver esta espécie de cancro.
Em todo o caso, é necessário realizar exames físicos e clínicos para o diagnóstico do cancro da mama. Segue-se uma lista com os principais exames efetuados para o diagnóstico da doença:
Quando é detetada a presença de células cancerígenas na mama é diagnosticado o cancro na mama. Existem dois tipos de cancro da mama: o carcinoma ductal e o carcinoma lobular. O carcinoma ductal origina-se no interior dos canais de passagem do leite. Por sua vez, o carcinoma lobular tem início nos locais onde se forma e armazena o leite.
Como referido, quanto mais precocemente se diagnosticar o cancro da mama, maiores são as possibilidades de recuperação através dos tratamentos disponíveis. Os tratamentos variam de pessoa para pessoa, e o mesmo paciente pode receber mais do que um tipo de tratamento. Tudo depende dos seus sintomas e da gravidade do diagnóstico. Os principais tratamentos são:
O tratamento do cancro, incluindo o cancro da mama, pode ser local ou sistémico. O tratamento local implica a cirurgia e a radioterapia no local, removendo as respetivas células do cancro da mama. No entanto, em caso de metáteses (expansão das células tumorais) para outras regiões do corpo, este tratamento não é eficaz. O tratamento sistémico consiste na quimioterapia, terapia hormonal e dirigida, que implica a introdução de químicos na corrente sanguínea, levando à destruição das células cancerígenas existentes em todo o organismo.
A taxa de sobrevivência de casos de cancro da mama em estado localizado ou localmente avançado é igual. Dependendo do diagnóstico e dos tratamentos necessários para a remoção das células cancerígenas, elas trazem efeitos secundários que afetam o aspeto da mulher.
O tratamento químico normalmente resulta na queda capilar. Embora seja um efeito que atua sobre a autoestima da mulher, o cabelo volta a crescer ao fim de algum tempo. Durante o tempo intermédio é possível optar pelo uso de toucas, lenços ou perucas. A seleção dos materiais deve ser cuidadosa para não criar alergias na pele.
A mastectomia implica a remoção da mama de forma completa. Por conseguinte, a mama é uma expressão da feminilidade da mulher, logo, a sua remoção afeta amplamente a sua autoestima. Por outro lado, a remoção da mama de uma mulher afeta de forma anímica as pessoas próximas que a rodeiam, pois é um sinal expressivo de amputação. Contudo, o pensamento deve posicionar-se sempre na necessidade de sobrevivência e na recuperação da saúde, pois isso é o mais importante de tudo. Mais tarde poder-se-á pensar na reconstrução mamária.
Sumarizando, o cancro da mama é um dos tipos de cancro mais comum em todo o mundo. Neste sentido, há que estar atento aos primeiros sintomas da doença, consultando o seu médico quando tiver alguma suspeita. Quanto mais cedo se diagnosticar o cancro da mama, melhores serão os resultados e as hipóteses de sobrevivência aos tratamentos aplicados. Após os tratamentos, o paciente deve retomar a sua vida normal e realizar a fisioterapia necessária nos casos de mastectomia e de reconstrução mamária.
É possível sobreviver e viver com qualidade de vida após um cancro da mama. Paralelamente, milhares de investigadores em todo o mundo dedicam-se diariamente ao estudo, à prevenção e à pesquisa da cura do cancro da mama, sem efeitos colaterais.